De nada adiantou o puxão de orelhas do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, em reunião com a base aliada na última segunda-feira (24), quando cobrou maior empenho nas votações em plenário. Depois de aprovar 36 projetos ontem – 30 de autoria dos parlamentares e seis do Executivo – os deputados conseguiram apreciar apenas um projeto de lei nesta quarta-feira (26).
A proposta era levar para votação outros três textos, mas bastou alguns deputados se darem conta de que ninguém tinha os Projetos de Lei, para a sessão ser encerrada. O líder do Partido dos Trabalhadores, deputado Chico Vigilante, chegou a dizer que “sem tocar, sem apalpar os projetos, não podia votar”.
E olha que o líder do governo, deputado Wasny de Roure, gastou saliva chamando os colegas, por mais de uma hora, enquanto davam informes e discorriam sobre temas como a Copa do Mundo e a regularização dos condomínios.
Aprovado e adiados
O Projeto de Lei (PL) aprovado, em primeiro e segundo turnos, foi o n° 513/2011, que abre crédito especial à Lei Orçamentária Anual no valor de R$ 11,9 milhões. Os recursos são destinados à manutenção do serviço de atendimento ao cidadão (call center) e dos serviços administrativos gerais da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O projeto, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado pelos 13 distritais presentes ao plenário, por unanimidade.
Os outros três projetos, cujas apreciações foram adiadas, são o PL 484/2011, que regulamenta a participação e a remuneração de membros das bancas examinadoras do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran/DF); O Projeto de Lei Complementar n° 20/2011, que possibilita a ampliação do Anexo 4 da Câmara dos Deputados; e o PLC n° 18/2011, que desafeta a área da Escola Francesa, no Lago Sul.
Resumindo: ficou quase tudo pra depois.