Convocada para uma coletiva com a deputada distrital Celina Leão (PSD), a mídia política de Brasília compareceu em peso à Câmara Legislativa do Distrito Federal e – por falta de estacionamento para os profissionais – foi obrigada a parar seus veículos em fila dupla, entre o edifício da Casa e o do jornal Correio Braziliense.
Não é a primeira vez que isso acontece. Tanto é verdade, que existe há mais de um mês um abaixo-assinado da categoria para melhorar as condições de trabalho, fornecendo vagas para jornalistas e empresas de comunicação.
Os órgãos de imprensa estiveram na Câmara Legislativa para acompanhar um novo capítulo das disputas em torno das denúncias que envolvem o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz.
Foram obrigados a tumultuar as cercanias do prédio, mas saíram de mãos abanando. O encontro seria uma oportunidade para ouvir Daniel Almeida Tavares, ex-funcionário da indústria farmacêutica União Química, que acusa o governador de receber propina no valor de R$ 50 mil.
O depoente, no entanto, não compareceu e os carros sobraram do lado de fora.