10 milhões de Reais. É a cifra da segunda multa que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou à Chevron, nesta sexta (23), por descumprimento de condições previstas na licença ambiental. No mês de novembro, o Ibama havia dado uma outra multa, de R$ 50 milhões, pelo derramamento de óleo no mar.
Para a segunda multa, o Ibama considerou resultados de uma análise que mostrou falhas no cumprimento do Plano de Emergência Individual (PEI), aprovado no licenciamento ambiental da atividade de exploração e extração de petróleo. Uma das falhas é a ausência de equipamentos nas embarcações de emergência e a demora no atendimento inicial ao vazamento.
Fica a pergunta se a empresa irá pagar realmente essas cifras todas. Mais que isso, o que será feito para que novos incidentes do g6enero não ocorram? Srá que dinheiro é capaz de pagar o estrago?
Crime Ambiental – A petrolífera opera o Campo de Frade, na Bacia de Campos e em 9 de novembro foi identificado um vazamento, mas a notícia vazou apenas cinco dias depois. A Chevron tentou minimizar o fato e chegou a atribuir o problema a uma falha geológica, além de informar que o vazamento era pequeno e já estava contido, quando satélites da NASA mostraram o tamanho real do estrago.
Em 23 de novembro, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) suspendeu as atividades de perfuração da Chevron no Campo de Frade. Antes disso, no dia 21/11 a Chevron havia recebido autuações da ANP e poderá ter de pagar até R$ 100 milhões em multas relacionadas ao vazamento identificado no dia 7/11.
Com informações e foto da Agência Brasil.