O dirigente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira, deve deixar a entidade nesta quinta (16). De acordo com as informações do colunista Anselmo Góis, o site da CBF deve publicar uma nota curta comunicando que Teixeira se desliga da CBF depois de 23 anos no comando. A especulação é que José Maria Marin, vice da região Sudeste seja o substituto de Teixeira.
A Polícia Civil de Brasília encontrou documentos que mostram que o presidente da CBF recebeu cheques de R$ 10 mil, emitidos por Vanessa Precht, uma das sócias da Ailanto, empresa suspeita de ter superfaturado um amistoso da seleção contra Portugal em 2008. O jogo teve uma verba pública de R$ 8,5 milhões.
Segundo a assessoria de comunicação de Teixeira, ele e Vanessa assinaram um contrato de arrendamento da fazenda dele, em Piraí, a cerca de 80 km do Rio e o negócio não tem vínculo com o amistoso e que todo o negócio da cessão de terras foi "legal e declarado no Imposto de Renda".
Ainda de acordo com a assessoria, a CBF havia cedido direito à realização de amistosos para a Ambev, que como patrocinadora, tem direito a uma partida anual e recebeu R$ 1,5 milhão dos organizadores da partida, em janeiro de 2009. "A confederação não recebeu um centavo pela partida", diz a nota.
Já o advogado de Vanessa Precht, Demian Guedes disse que sua cliente não se pronunciaria sobre questões sobre o amistoso.
Família – A Folha de São Paulo divulgou que Marco Antonio Teixeira, tio de Ricardo Teixeira, secretário-geral da confederação recebia R$ 88.070,04 mensais, de acordo com a rescisão de contratado. Segundo reportagem da Folha, Marco perdeu poder na CBF depois da Copa-2006, porque Teixeira teria descoberto uma articulando nos bastidores para tentar ficar em seu lugar. Outra informação familiar, é que o cacique da CBF ira se dedicar à família…
O futebol é mesmo uma caixinha de surpresas…
Com informações de O Globo e Folha de São Paulo. Foto, Agência Estado.