“Até que a morte nos separe” não é uma frase que serve de limite para Caroline Monet namorada do soldado francês Abel Chennouf, um dos mortos na série de ataques que abalou o sudoeste da França nas últimas semanas. Segundo Gilbert Gollard o advogado de Monet, o presidente francês, Nicolas Sarkozy autorizou o casamento póstumo, com base em uma lei francesa que permite esse tipo de matrimônio em circunstâncias especiais.
Não será o primeiro casamento dessa natureza na França, já que duas outras noivas conseguiram autorização semelhante para casar com seus namorados, dois policiais mortos em serviço em Marseille e Lyon.
O noivo da vez, Chennouf, tinha 25 anos, era paraquedista militar e foi morto no dia 15 ao ser atacado em frente a um caixa eletrônico na cidade de Montauban com dois colegas, um deles, Mohamed Legouad, morreu na hora e o outro, Loïc Liber, permanece internado em coma.
O acusado do crime é o francês de origem argelina Mohammed Merah Merah e foi morto pela polícia francesa na quinta (22) após um cerco de 30 horas na casa em que se encontrava. Merah é responsável por mais dois ataques em Toulouse, no sudoeste do país: no primeiro, no dia 11, matou o paraquedista Imad Ibn Ziaten e no outro, dia 19, matou o rabino Jonathan Sandler, de 30 anos, seus dois filhos, Arieh, de cinco anos, e Gabriel, de quatro, e a menina Myriam Monsonego, de sete anos em uma escola judaica.
Com informações da AFP.