O sistema de ensino público do Distrito Federal oferece há alguns anos um projeto de estimulação motora, visual, auditiva e pedagógica para crianças de até 4 anos que nasceram prematuras ou com deficiências. Rumores de que as salas de educação precoce poderiam ser fechadas chegaram a alguns distritais e repercutiram em plenário nesta quarta-feira (4). Segundo o deputado Rodrigo Delmasso (PTN), no entanto, a Secretaria de Educação já se manifestou pela manutenção e ampliação do programa.
Após ler trecho de documento assinado pelo subsecretário Fábio Pereira de Sousa, com o compromisso de ampliar a oferta de turmas de educação precoce, Delmasso afirmou: “É preciso sepultar esse boato”.
“Estamos num momento de muita confusão, e é bom ter essa resposta da secretaria”, comemorou a deputada Luzia de Paula (Rede). O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) chamou de “covardia” a criação de boatos envolvendo a educação especial, e elogiou a resposta da pasta.
Rumores sobre alterações envolvendo integração inversa, classes especiais, salas de recurso e atendimento complementar na rede pública de educação do DF têm preocupado pais, professores e militantes, que prometem um ato nesta quinta (5), às 9h, em frente ao Palácio do Buriti.
Professores – Reginaldo Veras voltou a manifestar apoio à greve dos professores. “O aumento e a demanda por pagamento retroativo são constitucionais”, disse. O deputado Ricardo Vale (PT) também defendeu a categoria e assegurou que a atuação da polícia durante manifestação de professores no último dia 28 vai ser apurada pela Câmara Legislativa. “Na próxima quarta-feira (11), a Comissão de Direitos Humanos da Casa deve aprovar a convocação do comandante geral da PM, Florisvaldo César”, destacou.
Formação profissional – O investimento em qualificação profissional de adolescentes de 14 a 18 anos voltou a ser defendido pelo deputado Agaciel Maia (PTC), no plenário da CLDF. O distrital lamentou que apenas 3 mil jovens tenham sido beneficiados pelo programa Jovem Candango.