Professores da rede pública do Distrito Federal encerraram nesta quinta-feira (12) a greve da categoria, que já durava 29 dias. Os servidores aceitaram proposta do GDF de rever o pagamento da multa diária de R$ 400 mil aplicada ao sindicato por descumprimento de decisão judicial, que considerou a paralisação ilegal. Cerca de 2 mil pessoas participaram da votação em frente ao Palácio do Buriti. A reposição dos dias parados vai ser definida em cada escola.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), as aulas serão retomadas na manhã desta sexta-feira (12). O diretor do sindicato Claudio Antunes disse, porém, que a categoria continua em “estado de greve”, podendo retomar a paralisação a qualquer momento.
“O governo sai dessa greve bastante queimado. Se ano passado ele era aceito em 80% da categoria, hoje apenas 5% os apoia. O Rodrigo Rollemberg é tão ruim que nem consegue pagar o salário do professor em dia e muito menos consegue respeitar a lei. Com a situação ruim desse jeito, podemos dizer que a qualquer momento a categoria pode cruzar os braços novamente”, afirmou.
Os servidores reivindicavam o pagamento de parcela de 3,5% de reajuste salarial negociado na gestão passada. O reajuste foi suspenso por Rollemberg por falta de recursos – a data anunciada para o pagamento é outubro do ano que vem, sem os retroativos, que devem ficar para 2017.
O fim da greve só foi possível depois de o sindicato se reunir com o governador na noite desta quarta e ter como proposta a garantia de que não haverá corte de ponto e que serão pagas as licenças-prêmio no período de dezembro de 2015 a março de 2016.
Fonte: G1