A Operação Lava Jato pegou em cheio a Câmara Legislativa do Distrito Federal. Além do ex-senador Gim Argello, foi preso hoje pela manhã (12) na etapa Vitória de Pirro da Operação Lava Jato o senador Gin Argello e o secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Valério Neves, que é o braço direito da presidente da casa, Celina Leão, e manda em praticamente todos setores da Casa.
Não é nenhuma novidade a forma pessoalíssima como o ex-senador Luiz Estevão junto com o também ex-senador Gim Argello, comandou as eleições de 2014, com dinheiro farto para vários distritais, e depois, os cargos chaves na CLDF. Missão que Estevão comandou garbosamente de um restaurante ao lado da CLDF, com a presença constante e sorridente de Valério Neves.
Como secretário-geral da CLDF, Neves é o responsável por todos os contratos da casa presidida por Celina, que hoje está no PPS, mas já passou por mais meia dúzia de partidos.
Neves foi personagem influente dos governos de Joaquim Roriz e também apontado como um dos operadores de Gim no esquema que arrecadou R$ 5 milhões junto à UTC na CPI da Petrobras.
Também foi preso Paulo Roxo, outro personagem conhecido em Brasília, que era uma das pessoas mais próximas ao ex-governador José Roberto Arruda.
A 28ª fase da Lava Jato apura denúncias de que o ex-senador Gim teria recebido propina de R$ 5 milhões para não convocar empreiteiros para depor na CPI da Petrobras, em 2014. O dinheiro teria sido repassado para campanhas eleitorais.
Com informações do 247