O prefeito Eduardo Paes pediu hoje (4) que a população do Rio de Janeiro não saia de casa e evite os deslocamentos na cidade para facilitar os esquemas de trânsito e de segurança para os Jogos Olímpicos. Segundo Paes, até o dia 22 deste mês, dia seguinte ao encerramento das competições, haverá muitas mudanças no trânsito, todas para facilitar o movimentos dos atletas.
“Não estamos vivendo tempos normais; recebemos um evento das dimensões dos Jogos Olímpicos, e é natural que a cidade viva um conjunto importante de restrições, de contingências, para que possamos privilegiar e permitir que os atletas cheguem com previsibilidade a seus locais de treinamento e de competição”, afirmou Paes, em entrevista no Rio Media Center, na Cidade Nova, região central.
O prefeito disse que, embora alegre com tudo que está ocorrendo na cidade, este período será de dias confusos em termos de mobilidade, principalmente em relação à circulação de automóveis. Para amanhã (5), dia da abertura oficial dos Jogos, Paes espera o Maracanã “totalmente tomado”. Segundo Paes, todos os atletas participantes dos Jogos na cidade estarão lá, praticamente toda a imprensa, bem como importantes líderes internacionais.
Por isso, Paes pede aos cariocas que evitem, o máximo possível, os deslocamentos pela cidade. O prefeito lembrou inclusive os feriados decretados para reforçar o apelo às pessoas para que fiquem em casa. “Fazer seu horário de lazer próximo de casa, porque vamos ter amanhã um dia muito especial para a nossa cidade e para a história do Rio e do Brasil. É importante ter esse apoio da população”, disse Paes, estendendo o apelo para o fim de semana, porque reforçou o apelo para o fim de semana, porque sábado (6) e domingo (7) haverá provas de ciclismo de estrada, com passagens pelas zonas sul, oeste e norte. “É óbvio que isso gera algum tipo de contingência e transtornos na circulação da população. Então o meu apelo é esse.”
Sem improviso e sem atrasos
Segundo Paes, a Olimpíada do Rio não tem improviso, nem equipamento entregue fora do prazo. Ele admite que houve atraso nas obras do velódromo, mas isso não impediu a realização do evento-teste da modalidade. “Não há improviso nenhum. Se houvesse, não teríamos tantas parcerias privadas, tantas concessões, tanto direito privado. Nós, brasileiros, nos orgulhamos do modelo que construímos.” Mesmo com a crise econômica, o setor privado teve forte participação na empreitada, enfatizou o prefeito. “O setor privado respondeu às demandas para realizar os Jogos.”
O prefeito disse que o Comitê Organizador Rio 2016 fez um trabalho “hercúleo” para não depender de recursos públicos e assumiu responsabilidades do governo federal, como a Vila dos Atletas e a garantia do sistema de energia e de ar-condicionado no Centro de Transmissão Internacional (IBC, International Broadcast Centre). “É uma Olimpíada em uma cidade fantástica, um lugar fantástico, com uma festa linda e equipamentos de alta qualidade, em ambiente de muita alegria, mas com equipamentos simples. O campo de jogo é o melhor possível, a experiência do espectador será a melhor possível. Temos muito orgulho de estarmos fazendo a Olimpíada mais barata na história dos Jogos.”
Agência Brasil