Além de dispensar o velho Rolls Royce conversível, e a faixa presidencial, como é tradição no desfile de 7 de setembro, Michel Temer, em sua primeira aparição pública como presidente nomeado pelo Congresso, mandou barrar qualquer manifestação de #ForaTemerGolpista.
De acordo com a Folha de São Paulo, um homem com um adesivo escrito “Fora Temer” colado na camiseta foi obrigado a retirar o adesivo.
Já a estudante da USP Ariane Marques diz que teve sua bandeira com a palavra “golpe” escrita confiscada por um dos seguranças.
O estudante universitário Lucas Piovesan foi barrado por um segurança.
— O segurança disse ‘ou tira o adesivo, ou vai embora.
A Secretaria de Imprensa da Presidência, negou que tenha havido qualquer orientação desse tipo. De acordo com eles, houve apenas uma restrição para cartazes, que, se muito grandes, poderiam atrapalhar a visibilidade de outros presentes. Entretanto, a assessoria não soube informar qual seria o tamanho de cartazes autorizado.
A organização do evento também manteve restrições para o acesso às arquibancadas próximas ao palanque onde estava Temer. Apenas pessoas com convite puderam entrar.
A chegada do presidente ao desfile foi marcada por vaias e gritos de “#ForaTemerGolpista”, que vieram justamente das arquibancadas mais próximas do palanque presidencial, que têm entrada restrita.
De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, qualquer funcionário poderia requisitar convites para participar do evento. Bastava informar o número de convidados que gostaria de trazer e, os convites foram disponibilizados conforme a capacidade do local. Segundo a assessoria, os bilhetes foram distribuídos sem distinção de cargos ou posicionamento político.
Ainda de acordo com o Palácio do Planalto, a restrição de convites para as arquibancadas mais próximas é uma prática comum, que também foi aplicada em governos anteriores.
Com informações do Estadão e BrasilPost