Enquanto a Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal (SEEDF), divulga na imprensa que repassou cerca de 21 milhões de verbas contratuais às empresas prestadoras de serviços na merenda escolar e limpeza das escolas publicas do Distrito Federal (DF), mais de 4 mil pais e mães de família passam por sérias dificuldades financeira e alimentar, devido ao atraso de mais de dez dias para o recebimento dos seus salários e tíquete alimentação deste mês.
Ambos deveriam ter sidos pagos desde o dia 8 passado, o que levou os trabalhadores a entrar em greve desde o ultimo dia 11 deste mês.
Cansados com os constantes prejuízos com o irresponsável jogo de empurra entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e as empresas terceirizadas, na próxima segunda-feira (21), a partir das 10 horas, a categoria estará se reunindo na Praça do Buriti para Ato de Protesto.
A direção do Sindiserviços-DF, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados no DF, está mobilizando para o Ato as mais de 550 merendeiras (os) da empresa Planalto que estão há dois meses sem receber o tíquete alimentação e com o salário do mês atrasado.
Elas deverão se unir às quase 800 merendeiras (os) da empresa G & E Serviços, que não receberam o salário e tíquete alimentação do mês.
Também estão sendo convocados cerca de 3 mil trabalhadores na limpeza das escolas publicas do DF. Eles são empregados das empresas Juiz de Fora, Servegel e Real JG, e também não receberam o salário e o tíquete alimentação do mês.
Greve
Nesta sexta-feira (18), a categoria ampliou a greve nas escolas de Santa Maria, Sobradinho, Planaltina, São Sebastião, Paranoá, Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Riacho Fundo I e II, Guará, Cruzeiro, Plano Piloto, Núcleo Bandeirante e Recanto das Emas.
O Sindiserivços-DF destaca que são muitos trabalhadores que estão atolados em dividas, com ameaça de despejo e a alimentação precária, devido à falta dos seus vencimentos.
Após consultar a categoria, a direção do Sindiserivços-DF ressalta a revolta dos trabalhadores diante de tamanha humilhação e decidiram que só normalizarão os serviços de merenda escolar e limpeza nas escolas, depois que as empresas contratadas pelo GDF pagarem os seus direitos trabalhistas atrasados, conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).