O Partido Democrático Trabalhista do Distrito Federal (PDT-DF) decidiu, na noite desta terça-feira (10/10), desembarcar definitivamente do governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), e colocou os cargos ocupados pela legenda à disposição do mandatário. Este, por outro lado, prometeu retaliação.
As firulas com o PDT e Rollemberg começaram quando os deputados distritais do partido Reginaldo Veras e o presidente da CLDF, Joe Valle, votaram contra a reforma da Previdência, Sem o apoio dos dois, Rollemberg vingativo, exonerou 27 cargos da sigla na estrutura do seu governo, atingindo principalmente o distrital Veras. A medida causou desconforto entre a legenda e o governador.
O presidente do PDT-DF, Georges Michel, declarou logo depois da reunião com o governador Rodrigo Rollemberg onde foi comunicada a decisão de “desembarque”, que “Não somos oposição ao governo, mas teremos independência nas nossas decisões”. Hoje, os postos mais expressivos da sigla no Executivo são os de Gutemberg Gomes, secretário de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh); e de Thiago Jarjour, secretário adjunto do Trabalho. No entanto, há dezenas de comissionados espalhados por essas e outras pastas.
Leia nota do PDT:
NOTA OFICIAL DO GOVERNO DE BRASÍLIA:
O Governo de Brasília lamenta a decisão do PDT, que o obrigará a rever o espaço administrativo que o partido ocupava até então, e reitera que não há nenhum motivo político objetivo a não ser o de se dar respaldo a um projeto eleitoral. O Governo de Brasília espera que o PDT realmente respeite os seus compromissos com a cidade e sua população e vote a favor de projetos que são de interesse da cidade e importantes para o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal.
Com informações do Metrópole