Amanhã (11), completa 150 dias da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), e do seu motorista Anderson Pedro Gomes . Ambos foram mortos com tiros disparados contra o carro em que estavam, no bairro de Estácio, no centro do Rio, quando retornavam de um evento político-cultural.
Após repetir o blá,blá,blá que há “agentes públicos” e também “políticos” envolvidos na morte de Marielle , o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, disse hoje (10) que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e negociações para indicações a cargos públicos. Ou seja, não disse nada.
E continuou seu blá,blá,blá: “Quando você tem o envolvimento daqueles que detêm o poder, [eles] de fato têm uma capacidade de, digamos assim, uma resiliência e uma capacidade de mobilizar defesas ou mobilizar meios de resistir. Mas, não tenho a menor sombra de dúvida de que não há nada que impeça a intervenção e a equipe que lá está de denunciá-los, a todos”, disse o ministro .
“Não vou comentar nomes para não atrapalhar o andamento das investigações. Mas temos envolvimento de agentes públicos e também de políticos”, disse o ministro, reiterando a complexidade das apurações.
“[É um crime] extremamente complexo (sic) que tem reflexos tanto dentro dos órgãos públicos, dos agentes públicos, mas também em termos políticos. Isso faz com que a elucidação do crime na sua totalidade, não apenas executores, mas também mandantes, tenha seu elevado grau de complexidade.”
Com informações da Agência Brasil