Sem nenhuma proteção, e apertando a mão de populares, o irresponsável presidente Jair Bolsonaro do Brasil, deixou na manhã de domingo, 29, o Palácio da Alvorada, pelo acesso à residência oficial da vice-presidência, o Palácio do Jaburu , evitando assim o contato com a imprensa. Em meio à pandemia de novo coronavírus , Bolsonaro foi visitar vários comércios locais ainda abertos em Brasília.
São poucos os locais abertos neste domingo, porque a cidade cumpre decreto do governador, Ibaneis Rocha , que determina o fechamento de lojas e compras para evitar a circulação de pessoas e tentar controlar a propagação do covid-19 . Apenas os serviços considerados essenciais podem funcionar.
O presidente saiu por volta de 9h30 do Palácio da Alvorada e seguiu para um posto de gasolina. Bolsonaro desceu do carro para cumprimentar e tirar fotos com frentistas que estavam trabalhando. Também conversou com populares. Em seguida, Bolsonaro visitou uma farmácia, padaria e uma mercearia no Sudoeste, bairro residencial que fica cerca de 10 km do Congresso Nacional.
Neste momento, o presidente está no Hospital das Forças Armadas (HFA). Não há informação se é apenas uma visita ou se o presidente tem algum atendimento agendado. Ele está conversando com pessoas que estão na entrada do hospital.
Bolsonaro nesta semana defendeu o chamado isolamento “vertical”, quando apenas idosos e pessoas com doenças crônicas ficam isoladas. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no entanto, neste sábado, 28, defendeu, num discurso contundente, a manutenção das medidas de isolamento para conter o avanço do novo coronavírus.
Mortes
Ainda há pouco, o governo do Distrito Federal confirmou a primeira morte pelo coronavírus. Até ontem ao final do dia, a capital dos brasileiros tinha registrado 260 casos de coronavírus. A paciente que morreu, segundo informações do governo do Distrito Federal (GDF), é Viviane Rocha de Luiz, 61 anos, que deu entrada no Hospital Regional da Asa Norte no dia 22 de março. Ela apresentava um quadro de febre, desconforto respiratório e com histórico de contato com paciente confirmado, que veio de São Paulo.
Esta é a segunda morte registrada no Centro-Oeste. A primeira foi confirmada na quinta-feira, em Luziânia, em Goiás. O marido da mulher de 66 anos estava internado até o fim de semana na semi-UTI da Unidade de Pronto Atendimento de Luziânia. A prefeita Edna Aparecida, disse na sexta-feira (26) que ira transferir o paciente de 74 anos para o Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia.
Assessora técnica de vigilância sanitária é a primeira morte registrada no DF
Com informações do Estadão e Agência Brasília