A CPI reiniciou os trabalhos, deste ano, na manhã desta quinta-feira (9) no plenário da Casa. Participaram da reunião os deputados Wellington Luiz (PMDB), Wasny de Roure (PT) e Lira (PHS). A CPI, que teve início em maio de 2016, investiga indícios de mau uso de recursos públicos na gestão da Secretaria da Saúde no período entre janeiro de 2011 a março de 2016.
Wasny apresentou requerimento em que cobra informações do Executivo sobre a situação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O parlamentar protestou contra a desativação da UPA de Ceilândia e a provável desativação de outras quatro unidades.
O deputado quer saber quais as motivações que levaram o DF a desarticular o investimento que foi feito, inclusive com verba do governo federal. “O que está em jogo é a qualidade da saúde da população do DF”, argumentou. Ele disse ainda aos integrantes da CPI da Saúde que há um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões no contrato do SAMU. “Não é pouco dinheiro, principalmente diante do quadro de recessão pelo qual passa o DF”, afirmou.
Segundo o presidente da CPI, deputado Wellington Luiz, ” é realmente é difícil entender a postura do governador com essas atitudes. Muito complicado explicar para a população mais sofrida, as medidas que estão sendo adotadas e o que está acontecendo na saúde pública do DF. Aparentemente, são medidas para piorar e não para melhorar. O convênio do SAMU acabou e para completar estão fechando as
UPAs. Acho que só Deus na causa. Lamentável!”, desabafou o deputado.
A comissão voltará a se reunir na próxima quinta-feira (16) para dar continuidade a agenda de trabalhos.