O desemprego no Brasil e, em especial, no Distrito Federal, voltou a ser tema de manifestações de parlamentares no plenário da Câmara Legislativa nesta terça-feira (30). De acordo com Chico Vigilante (PT), a falta de trabalho já atinge 20% da população economicamente ativa do DF.
“Essa situação leva a desespero”, resumiu o distrital, para quem a ineficiência do governo está entre as causas para o alto índice de desempregados. Para reforçar seu argumento, Vigilante citou a lentidão no processo de expedição de alvarás para a construção civil – “uma das áreas que mais emprega”, frisou.
Lei do Silêncio – O assunto levou para outra discussão – correlata – em plenário: a revisão da chamada Lei do Silêncio, que estabelece os níveis de ruído e som permitidos no comércio perto de áreas residenciais. Ricardo Vale (PT) lembrou os empregos gerados por bares, restaurantes e outros estabelecimentos com música ao vivo e eletrônica.
“Num momento de crise profunda econômica, essa lei tem provocado mais desemprego”, afirmou o distrital, que pediu celeridade no processo de apreciação do projeto de lei que atualiza as normas em vigor.
Aposentadoria – Já o deputado Wasny de Roure (PT) lamentou a suspensão do Certificado de Regularidade Previdenciária do Iprev-DF por parte da Secretaria de Previdência Social. Sem esse documento, o instituto fica impossibilitado de realizar operações como celebrar acordos, contratos ou convênios. O GDF teve de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para regularizar a situação do Iprev – desfalcado, conforme apontou Wasny, em R$ 1,8 bilhão.