Um tiroteio em uma escola de Goiânia, no final da manhã desta sexta-feira (20), deixou duas crianças mortas e mais sete pessoas feridas. Os disparos dentro do Colégio Goyases, no Conjunto Rivera, teriam sido realizados por um estudante.
Pessoas que estavam no local relataram que um aluno do 8º ano, filho de um Major da Polícia Militar, levou uma arma para a escola e fez os disparos dentro de sala de aula. Relatos de testemunhas ao Diário de Goiás dão conta de que autor dos disparos sofria bullying na escola.
As mortes foram confirmadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O Corpo de Bombeiros deslocou cinco viaturas para o local para socorrer as vítimas. Um helicóptero do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer), além de viaturas da Polícia Militar (PM) também foram acionados.
De acordo com a polícia, o caso foi comunicado por telefone por uma mulher que se identificou como professora da instituição.
A cúpula da Segurança Pública de Goiás e da Secretaria de Saúde estão reunidas com o governador em exercício do estado, José Eliton, para atualizar as informações. As autoridades já adiantaram que uma equipe multidisciplinar deve ser nomeada para acompanhar as famílias das vítimas. Em nota, o governo decretou luto oficial de três dias em solidariedade a todos os envolvidos no “lamentável acontecimento”.
O comando da Polícia Militar confirmou que o pai do adolescente autor dos disparos é policial, mas a origem da arma usada ainda não está clara. Também foi confirmado que o autor do ataque não sofreu ferimentos. As autoridades não informaram se o adolescente já está sob custódia do Estado.
Fonte: Jornal do Brasil