Brasil voltando ao mapa da fome e Moreira Franco diz que política econômica de Temer é um legado

Publicado em: 08/03/2018

Longe do Brasil, em um evento em Nova York, o ministro da Secretária-geral da Presidência da República, Moreira Franco, ignorando relatórios da FAO, que aponta que o Brasil está preste a voltar para o mapa da fome, disse para uma plateia seleta, que os avanços econômicos do governo de Michel Temer é um legado a ser defendido nas eleições presidenciais deste ano. “

E completa: “O que somos hoje e os compromissos que nos levaram a superar a mais profunda crise econômica da história do Brasil nos permite dizer hoje que nós temos um legado a defender e temos disposição política para defender esse legado”.

Tentando vender o peixe podre de um governo desmoralizado e falido para os gringos nova-iorquinos, o ministro fez uma comparação entre as políticas econômicas adotadas por Temer e as medidas tomadas nos governos anteriores e caprichou em demonstrar o mar calmo da economia brasileira, sem citar a possibilidade de um tsunami.

Disse também Moreira Franco, que, durante a campanha, os discursos dos candidatos deixarão claro a existência de dois lados. Segundo o ministro, o lado que o governo defenderá é de uma política econômica “sem ideologias”. Como se fosse possível “política econômica” sem ideologia.

“O presidente Temer quando assumiu apresentou um conjunto de propostas. Com a coragem de assumir um lado e combater o outro. E este lado significava abrir mão da ideologia para resolver problemas da economia, da sociedade, do dia a dia e buscar […] ferramentas como a aritmética para resolver problemas de fixação de impostos, taxa de retorno, que se resolvem somando, dividindo, multiplicando e não querendo”.

Ele também afirmou, sem mencionar o congelamento do orçamento em 20 anos, que o governo quer construir uma sociedade com menos desigualdade de renda para promover o crescimento. “E queremos construir no Brasil uma sociedade classe média, em que haja a possibilidade de se garantir igualdade de oportunidades para todos. E com a sólida classe média nós podemos cuidar de ter uma visão eficaz, e não romântica, da influência do processo educacional e sobretudo do compromisso com a inovação”.

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