Além de não respeitar a decisão do STF, Bolsonaro gastou R$ 14,5 milhões com cartões corporativos.

Publicado em: 15/12/2019

O presidente Jair Bolsonaro decidiu ignorar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e manteve sob sigilo os gastos com cartão corporativo da Presidência.
O capitão do bunda-suja, acostumado a desobedecer ordens desde que estava no Exercito, desdenha da Suprema Corte, que desde de novembro, provocada por uma ação do partido Cidadania (ex-PPS), decidiu derrubar o artigo 86 do decreto-lei 200/67, segundo o qual a movimentação dos créditos destinados à realização de despesas reservadas ou confidenciais do presidente ou de ministro deveria ser feita sigilosamente.
A Secretaria-Geral da Presidência (SGP) continua mantendo os gastos presidenciais em sigilo e comunicou que não pretende torná-los públicos.

No dia de ontem (14) a saber que os gastos com compras para as festividades de fim de ano da Presidência da República custarão mais de R$ 24 milhões entre os últimos dias de 2019 e início de 2020, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) classificou “os gastos” como “escárnio”

“Enquanto a maioria do povo brasileiro vai passar o Natal sem um churrasquinho sequer, a presidência gasta R$ 24 milhões em compras para as festividades de fim de ano? A familícia acha mesmo que está vivendo numa monarquia!”, afirmou a parlamentar em suas redes sociais.
Foram lançados 13 processos licitatórios para pagar itens como remédios, combustível, ração animal, rede de internet, distintivos, contratação de serviços de limpeza, entre outros.

Entre os serviços mais caros estão a contratação de uma empresa para serviços de limpeza (R$ 11,3 milhões), compra de aparelhos de raios X (R$ 4,2 milhões), locação de carros (R$ 3,71 milhões) e aquisição de combustível (R$ 1,41 milhão).

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