O último episódio entre o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, e o SindSaúde sobrou para o Partido dos Trabalhadores (PT). Quinze sindicalistas decidiram na segunda (04), protocolar o pedido de desfiliação do PT, o que ocasionou uma crise também com o presidente regional da legenda, deputado federal Roberto Policarpo.
Quem puxou a fila de desfiliação foi a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, seguida por outros diretores e filiados. Segundo o blog do Edson Sombra, Marli já vinha reclamando à direção regional do PT sobre a falta de espaço e de diálogo com os “companheiros do governo”, principalmente de autoridades ligadas ao PT. A líder sindical somente conseguia encontros com secretários quando contava com o apoio de deputados distritais da base de Agnelo Queiroz.
Outra queixa dos sindicalistas é que o Buriti, ao autorizar o pagamento de isonomias e gratificações aos técnicos e especialistas representados pelo SindSaúde, o fez em várias parcelas, terminando em 2015. Já para outras categorias, como os médicos, terão o pagamento em seus contracheques de forma integral. A “discriminação”, como ficou taxada a medida, foi tomada pela Secretaria de Administração, comandada pelo ex-presidente do PT-DF, Wilmar Lacerda.